AS EVIDENCIAS DA RESSUREIÇÃO DE JESUS CRISTO - DR. WILLIAM LANE CREAG


Em sua passagem pelo Brasil tivemos a honrosa oportunidade de ouvir o Dr. Creag trazendo uma palestra maravilhosa sobre um dos temas mais importantes do cristianismo.

A POLÍTICA DE ARISTOTELES - BREVE RESENHA DO LIVRO



A melhor cidade para a vida contemplativa
Aristóteles em sua política tem alguns ideais como a monarquia do homem virtuoso, a aristocracia de um pequeno grupo de homens que combinem as virtudes de liderança e obediência civil e a constituição da classe média. Eric Voegelin afirma que Aristóteles sabe que o BIOS THEORETIKOS ( o homem que vive a vida teórica) é o melhor, assim sendo, a melhor Pólis é aquela em que a felicidade do BIOS THEORETIKOS pode ser realizada. A eudaimonia do homem corresponde à Pólis eudaimon( 1323).

É pela prática das virtudes dianoéticas, que são mais elevadas do que as virtudes éticas, que o homem ascende à eudaimonia verdadeira do BIOS THEORETIKOS. Quais são essas virtudes? São elas o conhecimento científico( EPISTEME), a arte(TECHNE), a prudência(PHRONESIS), a sabedoria(SOPHIA) e a intelecção( NOUS). O principal propósito da ciência política é produzir no caráter dos cidadãos ações nobres. Aristóteles distingue o bem verdadeiro do bem fenomenal. Todos os bens são bons em aparência, mas o bem fenomenal só é o bem verdadeiro se desejado pelo desejo verdadeiro. A verdade do bem é inseparável da verdade do desejo. Esse debate crítico a respeito do desejo da verdade só poderá ser feito pelo homem maduro(SPOUDAIOS). Esse homem difere dos outros por ver a verdade em cada classe de coisas, sendo assim será (KANON KAI METRON) sua norma e medida.

A polis é uma comunidade composta, portanto, segundo Voegelin, a sua análise terá que partir do composto(SYNTHETON), e descer às suas partes componentes não compostas(MORION). Assim podemos distinguir os diferentes tipos de governo. Aristóteles irá definir o homem como um ser político(POLITIKON ZOON). Aristóteles vai além: o homem apolítico, por natureza, está em um nível abaixo da humanidade, aproximando-se da vida bestial e associal.

Quando os homens viverem uma existência harmoniosa, prevalece entre eles a relação que Aristóteles chama de HOMONOIA, que é a amizade política( POLITIKE PHILIA). O bom governante deve ser um homem maduro(SPOUDAIOS); para o cidadão comum, é suficiente que ele tenha a opinião verdadeira( DOXA ALETHES). A pólis é uma associação de pessoas semelhantes( KOINONIA TON HOMOION). Essa análise da Política de Aristóteles foi tirada da obra Ordem e História, de Eric Voegelin.

Prof. Felipe Pimenta 

DUAS DESCOBERTAS ARQUEOLOGICAS IMPORTANTES E QUE RESPAUDAM PASSAGENS BÍBLICAS


Arqueólogos israelenses descobriram uma marca do selo do rei bíblico Ezequias, que ajudou a transformar Jerusalém em uma metrópole na antiguidade. A inscrição circular em uma peça de argila de menos de um centímetro de comprimento pode muito bem ter sido feita pelo próprio rei, disse Eilat Mazar, da Universidade Hebraica de Jerusalém, que dirigiu a escavação onde a peça foi encontrada. Ezequias reinou aproximadamente no ano 700 a.C. e foi descrito na Bíblia como um monarca ousado, “de modo que não houve ninguém semelhante a ele, entre todos os reis de Judá, nem antes nem depois dele” (2Rs 18:5), e que se dedicou a eliminar a idolatria em seu reino. “Essa é a primeira vez que a impressão de um selo de um rei israelita ou da Judeia veio à luz em uma escavação arqueológica científica”, afirmou Mazar.
A impressão na argila, conhecida como bula, foi descoberta junto ao pé da parte sul de um muro que cerca a Cidade Velha de Jerusalém, uma região rica em relíquias do período do primeiro dos dois templos judeus antigos. O artefato estava enterrado em uma área de descarte de dejetos que remonta aos tempos de Ezequias, e provavelmente foi atirado de um edifício real adjacente, segundo Mazar, contendo escritos em hebraico antigo e o símbolo de um sol com duas asas.
A bula foi catalogada inicialmente e armazenada, juntamente com 33 outras, após uma primeira inspeção que não conseguiu detectar sua verdadeira identidade. Só cinco anos mais tarde, quando um membro da equipe a examinou sob uma lupa e discerniu pontos entre algumas letras, é que seu significado ficou claro. Os pontos ajudam a separar as palavras “Pertencente a Ezequias (filho de) Acaz, rei de Judá”.
Mazar afirmou que a parte de trás da impressão na argila tem sinais de barbantes finos usados para amarrar papiros. “Sempre surge a pergunta ‘quais são os fatos reais por trás das histórias bíblicas?’”, disse. “Aqui temos a chance de chegar tão perto quanto possível da própria pessoa, do próprio rei.”
Itai Halpern
Foi destaque na semana passada [outra] descoberta arqueológica na cidade de Beit Shemesh (ou Bete-Semes, em português). Citada pela primeira vez no livro de Josué, o lugar ficou mais conhecido por ser parte do Vale de Soreque, onde viveu Sansão. Um menino de oito anos, chamado Itai Halpern [foto], fazia uma caminhada com sua família no sítio arqueológico (Tel) quando encontrou a cabeça de uma estatueta de Astarote (ou Aserá), divindade pagã dos cananeus.
Nesse mesmo Tel, em 2012, foi descoberto o chamado “selo de Sansão”. Com menos de uma polegada de diâmetro, retrata um homem com cabelo comprido lutando contra uma figura felina. Especialistas acreditam que é uma representação da história bíblica de Juízes 14.
A confirmação de que o achado do jovem Itai realmente é a cabeça da deusa foi feita pela Autoridade de Antiguidades de Israel. Embora não seja a primeira do tipo, mostra que essas pequenas figuras de mulher eram muito comuns nas casas dos moradores do reino de Judá durante a época do Primeiro Templo. Curiosamente, essa não é a primeira descoberta arqueológica importante feita por uma criança neste ano. Dois meses atrás, o russo Matvei Tcepliaev, de 10 anos, achou um raro sinete de três mil anos de idade, em Jerusalém.
O culto a Aserá, conhecida por ser filha de Baal, foi condenado pelos profetas bíblicos repetidas vezes. Ela é chamada de “deusa dos Sidônios” (1Rs 11:5) e geralmente era representada com seios grandes ou múltiplos, o que a associava à ideia de fertilidade.
No livro de 1 Samuel, Bete-Semes é mencionada como a cidade para onde os filisteus levaram a “arca da aliança”, capturada por eles após uma batalha. O achado arqueológico do menino apenas confirma outras descobertas sobre a vida no território do antigo reino de Judá na época imediatamente anterior ao período do Primeiro Templo, chamada de “Idade do Ferro” pelos estudiosos.
Alon De Groot, um especialista, afirmou ao Jerusalém Post que “figuras como essa, com forma de mulheres nuas que representam a fertilidade, eram comuns nas casas dos moradores da Judeia no século 8 a.C. Possivelmente, até a destruição do reino pelos babilônios nos dias de Zedequias (em 586 a.C.)”.
Segundo a história, o rei assírio Senaqueribe invadiu e saqueou Bete-Semes no ano 701 a.C., e sua destruição foi concluída em 86 a.C. pelo rei babilônico Nabucodonosor.

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OS PRINCIPAIS TIPOS DE GOVERNO DA IGREJA CRISTÃ


O Governo Episcopal

Neste sistema mais antigo, adaptado como por exemplo pela Igreja Católica e pela Igreja Ortodoxa, os ministros principais da Igreja são os bispos. Outros ministros são presbíteros e diáconos. Todos estes são mencionados no Novo Testamento. O Governo é centralizado na figura de um dirigente, responsável pelas decisões e destinos da igreja, mas que possui um grupo de subalternos, o Colégio Episcopal, responsáveis pela administração da gestão do sistema. Como denominação evangélica, a Igreja do Evangelho Quadrangular segue este governo, qual o bispo rege uma ou mais regiões eclesiásticas e há ainda ospastores, evangelistas e diáconos.

O Governo Presbiteriano

O governo presbiteriano é uma forma de organização da Igreja que se caracteriza pelo governo de uma assembleia de presbíteros, ou anciãos. Esta forma de governo foi desenvolvida como rejeição ao domínio por hierarquias de bispos individuais (forma de governo episcopal). Esta teoria de governo está fortemente associada com os movimentos da Reforma Protestante na Suíça e na Escócia (calvinistas), com as igrejas reformadas e mais particularmente com a Igreja Presbiteriana.
O governo presbiteriano serviu e serve de inspirações a vários regimes democráticos ao redor do mundo, principalmente no que diz respeito às esferas de poder. A forma de governo consiste numa ordem crescente de conselhos. O menor de todos os conselhos é o Conselho da Igreja Local, formado pelos ministros docentes (pastores) e pelos ministros leigos (presbíteros). Acima dos conselhos locais se encontram os Presbitérios, formados por presbíteros representantes de cada igreja de sua área de abrangência. Envolvendo os Presbitérios e formado por representantes dos mesmos, está o Sínodo, de autoridade máxima em sua circunscrição. Como estância máxima de apelação e decisões sobre a igreja está a Assembleia Geral ou Supremo Concílio, que toma todas as decisões sobre a Igreja e trata dos assuntos externos, ficando a cargo de exercer poder jurídico sobre decisões tomadas por conselhos inferiores.

O Governo Congregacional

Entre as igrejas que adotam o governo Congregacional, estão os Batistas e os Congregacionais. Nesta forma de governo eclesiástico, a igreja é aquela “comunidade local, formada de crentes unidos para a adoração e obediência a Deus, no testemunho público e privado do Evangelho, constitui-se em uma Igreja completa e autônoma, não sujeita em termos de Igreja a qualquer outra entidade senão à sua própria assembleia, e assim formada é representação e sinal visível e localizado da realidade espiritual da Igreja de Cristo em toda a terra.” O sistema de governo Congregacional é aquele em que a Igreja se reúne em assembleias, para tratar de questões surgidas no seu dia-a-dia e tomar decisões relacionadas ao desenvolvimento de seus trabalhos. O poder de mando de uma Igreja Congregacional reside em suas assembleias.

Extraído do site da http://pt.wikipedia.org/ em 14/05/2015