MENSAGEM DA CRUZ: ANDANDO COM DEUS EM TEMPO DE APOSTASIA - PR. HERNANDES DIAS LOPES


Em meio a uma sociedade cada dia mais imoral e corrupta, faz-se necessário andarmos na presença do Senhor em virtude de nos preservarmos da perdição eterna.

ENTREVISTA COM O PROFESSOR E FILÓSOFO OLAVO DE CARVALHO


Nesta entrevista o professor e filosofo Olavo de Carvalho irá falar sobre a atual situação política e econômica do Brasil e os perigos da influencia socialista em nossa sociedade.

DEBATE: DEUS EXISTE?


Neste debate iremos nos deparar com questões e situações que fazem parte do nosso dia a dia em uma sociedade cética e desvirtuada da verdade de Deus.

EVIDENCIAS DA EXISTENCIA DE ADÃO E EVA


Neste vídeo o Dr. Rodrigo Silva irá nos mostrar algumas evidencias importantes para fundamentarmos a existência de Adão e Eva

ACADEMIA EM DEBATE - A RELAÇÃO DO AT COM O NT NA BÍBLIA


Neste programa vamos acompanhar um debate bastante pertinente em relação a importância e relevancia dos dois testamentos bíblicos.

HISTÓRIA DA FILOSOFIA - RESUMO




Introdução

A palavra filosofia é de origem grega e significa amor à sabedoria. Ela surge desde o momento em que o homem começou a refletir sobre o funcionamento da vida e do universo, buscando uma solução para as grandes questões da existência humana. Os pensadores, inseridos num contexto histórico de sua época, buscaram diversos temas para reflexão. A Grécia Antiga é conhecida como o berço dos pensadores, sendo que os sophos (sábios em grego) buscaram formular, no século VI a.C., explicações racionais para tudo aquilo que era explicado, até então, através da mitologia.

Os Pré-Socráticos

Podemos afirmar que foi a primeira corrente de pensamento, surgida na Grécia Antiga por volta do século VI a.C. Os filósofos que viveram antes de Sócrates se preocupavam muito com o Universo e com os fenômenos da natureza. Buscavam explicar tudo através da razão e do conhecimento científico. Podemos citar, neste contexto, os físicos Tales de Mileto, Anaximandro e Heráclito. Pitágoras desenvolve seu pensamento defendendo a ideia de que tudo preexiste a alma, já que esta é imortal. Demócrito e Leucipo defendem a formação de todas as coisas, a partir da existência dos átomos.

Período Clássico

Os séculos V e IV a.C. na Grécia Antiga foram de grande desenvolvimento cultural e científico. O esplendor de cidades como Atenas, e seu sistema político democrático, proporcionou o terreno propício para o desenvolvimento do pensamento. É a época dos sofistas e do grande pensador Sócrates.

Os sofistas, entre eles Górgias, Leontinos e Abdera, defendiam uma educação, cujo objetivo máximo seria a formação de um cidadão pleno, preparado para atuar politicamente para o crescimento da cidade. Dentro desta proposta pedagógica, os jovens deveriam ser preparados para falar bem ( retórica ), pensar e manifestar suas qualidades artísticas.

Sócrates começa a pensar e refletir sobre o homem, buscando entender o funcionamento do Universo dentro de uma concepção científica. Para ele, a verdade está ligada ao bem moral do ser humano. Ele não deixou textos ou outros documentos, desta forma, só podemos conhecer as ideias de Sócrates através dos relatos deixados por Platão. 

Platão foi discípulo de Sócrates e defendia que as ideias formavam o foco do conhecimento intelectual. Os pensadores teriam a função de entender o mundo da realidade, separando-o das aparências. 

Outro grande sábio desta época foi Aristóteles que desenvolveu os estudos de Platão e Sócrates. Foi Aristóteles quem desenvolveu a lógica dedutiva clássica, como forma de chegar ao conhecimento científico. A sistematização e os métodos devem ser desenvolvidos para se chegar ao conhecimento pretendido, partindo sempre dos conceitos gerais para os específicos.

Período Pós-Socrático

Está época vai do final do período clássico (320 a.C.) até o começo da Era Cristã, dentro de um contexto histórico que representa o final da hegemonia política e militar da Grécia.

Ceticismo: de acordo com os pensadores céticos, a dúvida deve estar sempre presente, pois o ser humano não consegue conhecer nada de forma exata e segura.
Epicurismo: os epicuristas, seguidores do pensador Epicuro, defendiam que o bem era originário da prática da virtude. O corpo e a alma não deveriam sofrer para, desta forma, chegar-se ao prazer.
Estoicismo: os sábios estóicos como, por exemplo Marco Aurélio e Sêneca, defendiam a razão a qualquer preço. Os fenômenos exteriores a vida deviam ser deixados de lado, como a emoção, o prazer e o sofrimento.

Pensamento Medieval

O pensamento na Idade Média foi muito influenciado pela Igreja Católica Desta forma, o teocentrismo acabou por definir as formas de sentir, ver e também pensar durante o período medieval. De acordo com Santo Agostinho, importante teólogo romano, o conhecimento e as ideias eram de origem divina. As verdades sobre o mundo e sobre todas as coisas deviam ser buscadas nas palavras de Deus.

Porém, a partir do século V até o século XIII, uma nova linha de pensamento ganha importância na Europa. Surge a escolástica, conjunto de ideias que visava unir a fé com o pensamento racional de Platão e Aristóteles. O principal representante desta linha de pensamento foi São Tomás de Aquino.

Pensamento Filosófico Moderno

Com o Renascimento Cultural e Científico, o surgimento da burguesia e o fim da Idade Média, as formas de pensar sobre o mundo e o Universo ganham novos rumos. A definição de conhecimento deixa de ser religiosa para entrar num âmbito racional e científico. O teocentrismo é deixado de lado e entre em cena o antropocentrismo ( homem no centro do Universo ). Neste contexto, René Descartes cria o cartesianismo, privilegiando a razão e considerando-a  base de todo conhecimento. 

A burguesia, camada social em crescimento econômico e político, tem seus ideais representados no empirismo e no idealismo.

No século XVII, o pesquisador e sábio inglês Francis Bacon cria um método experimental, conhecido como empirismo. Neste mesmo sentido, desenvolvem seus pensamentos Thomas Hobbes e John Locke

Conhecido como o percursor do pensamento filosófico moderno, o filósofo e matemático francês René Descartes dá uma grande contribuição para a Filosofia no século XVII ao desenvolver o Método Cartesiano. De acordo com este método, só existe aquilo que pode ter sua existência comprovada.

O iluminismo surge em pleno século das Luzes, o século XVIII. A experiência, a razão e o método científico passam a ser as únicas formas de obtenção do conhecimento. Este, a única forma de tirar o homem das trevas da ignorância. Podemos citar, nesta época, os pensadores Immanuel Kant, Friedrich Hegel, Montesquieu, Diderot, D'Alembert e Rosseau.

O século XIX é marcado pelo positivismo de Auguste Comte. O ideal de uma sociedade baseada na ordem e progresso influencia nas formas de refletir sobre as coisas. O fato histórico deve falar por si próprio e o método científico, controlado e medido, deve ser a única forma de se chegar ao conhecimento.

Neste mesmo século, Karl Marx utiliza o método dialético para desenvolver sua teoria marxista. Através do materialismo histórico, Marx propõe entender o funcionamento da sociedade para poder modificá-la. Através de uma revolução proletária, a burguesia seria retirada do controle dos bens de produção que seriam controlados pelos trabalhadores.

Ainda neste contexto, Friedrich Nietzsche, faz duras críticas aos valores tradicionais da sociedade, representados pelo cristianismo e pela cultura ocidental. O pensamento, para libertar, deve ser livre de qualquer forma de controle moral ou cultural.

Época Contemporânea

Durante o século XX várias correntes de pensamentos agiram ao mesmo tempo. As releituras do marxismo e novas propostas surgem a partir de Antonio Gramsci, Henri Lefebvre, Michel Foucault, Louis Althusser e Gyorgy Lukács. A antropologia ganha importância e influencia o pensamento do período, graças aos estudos de Claude Lévi-Strauss. A fenomenologia, descrição das coisas percebidas pela consciência humana, tem seu maior representante em Edmund Husserl. A existência humana ganha importância nas reflexões de Jean-Paul Sartre, o criador do existencialismo.

Você sabia?

- É comemorado em 15 de novembro o Dia Mundial da Filosofia.

DEBATE: CALVINISTAS VS ARMINIANOS (DEPRAVAÇÃO DO HOMEM)


Nesta edição do programa vejam só, está em debate um tema teológico de bastante relevancia em nossos dias, espero que os posicionamentos aqui apresentados ajudem você a conhecer melhor os 2 lado da moeda.

O QUE É FILOSOFIA? PARA QUE SERVE?


Podemos definir a filosofia como a ciência das causas primeiras, para resolver o problema da vida.
A filosofia é ciência, conhecimento das coisas pelas causas, pelas razões: a saber, como ciência, nos diz que a coisa conhecida não só é assim, como nos aparece, mas tem de ser necessariamente assim. E distingue-se do saber vulgar, da opinião, que nos diz que as coisas conhecidas estão de uma determinada maneira, mas não dá a razão pela qual estão necessariamente assim. Daí o saber vulgar, a opinião, não ser estável e segura, mesmo quando verdadeira. A filosofia, portanto, ainda que coincida, materialmente, com o assim chamado bom senso, senso comum – que pertence à opinião – dele formal e essencialmente se diferencia pela sua certeza absoluta.

A filosofia é ciência pelas causas primeiras, porque é metafísica, quer dizer, transcende a experiência e não para até esgotar o interrogativo causal e resolver plenamente o enigma do universo. É ela, portanto, a ciência da essência profunda das coisas e não dos fenômenos, do todo e não das partes: precisamente porque as causas primeiras explicam o todo. Destarte se distingue de todo saber científico, que não atinge as causas primeiras, mas se restringe às causas segundas, isto é, se distingue de toda ciência natural particular.
A filosofia é a ciência pelas causas primeiras, para resolver o problema da vida. Isto quer dizer que a solução do problema da vida é a finalidade última da filosofia, mas tal solução é unicamente possível através de uma metafísica. A filosofia é sumamente humana, prática; mas, ao mesmo tempo, sumamente especulativa, teorética. O problema da vida não tem solução a não ser através de um sistema da realidade.
A filosofia, se representa a unificação máxima do saber e da realidade, divide-se, ao mesmo tempo, em algumas partes fundamentais. Antes de construir uma metafísica, é mister demonstrar a capacidade da razão humana para tamanho empreendimento (gnosiologia); e da metafísica decorre, necessariamente, uma moral indicando ao homem a sua ação, o seu dever, conforme à realidade, à razão.
Como é preconceito comum que a filosofia seja um saber abstrato, afastado da realidade e da vida, é também opinião vulgar que a metafísica seja fruto de uma espécie de intuição mística, uma construção pelas idéias inatas, uma dedução lógica dessas, um roupão transcendente que se impõe à realidade. Na verdade, porém, como é insubsistente o primeiro preconceito, é falsa também a segunda opinião, pois a metafísica constrói-se começando pela experiência, do mesmo modo que a filosofia é a mais profunda penetração da experiência. Ela – em seu fundamento, em seu ponto de partida –, é indutiva como as demais ciências e como todo saber humano em geral, ainda mesmo de modo diverso e com diferente ponto de chegada. E, por certo, é dedutiva em seu desenvolvimento; mas são também dedutivas todas as ciências em sua sistematização.
A filosofia é, portanto, uma construção – a mais alta e sólida construção - da razão humana, que parte do terreno firme da experiência para justificá-la. Em abstrato e substancialmente, poderia a filosofia ser realizada pela (sã e eficiente) razão humana do indivíduo, posta em frente ao enigma do mundo; entretanto, em concreto e plenamente, o sistema da filosofia é realizado aos poucos, através do gradual progresso da humanidade, mediante a história da filosofia – como acontece a respeito de todos os valores humanos.

© Texto Produzido Por Rosana Madjarof - 11/06/2011 - Respeite os Direitos Autorais

O TEMPO, SEGUNDO SANTO AGOSTINHO




Por João Victor,

O que é, por conseguinte, o tempo? Se ninguém mo perguntar, eu sei; se o quiser explicar a quem me fizer a pergunta, já não o sei.” (Confissões – Agostinho, Livro XI)

Poucos textos carregam o rigor de raciocínio que o Livro XI das Confissões de Agostinho apresenta. Para quem não sabe, Santo Agostinho de Hipona foi um dos Pais da Igreja, responsável pelo estabelecimento de vários dos dogmas ainda aceitos pelo cristianismo. Mas sua importância não se limita aos que professam a crença cristã. Agostinho também foi um filósofo excepcional, como poderemos ver através de sua célebre análise do tempo.
A pergunta sobre o tempo não é fácil. Pode parecer, mas não é. Como Agostinho nos mostra, é difícil entender de que modo existem passado e futuro. De fato, não há como defender que eles existem realmente, pois o passado já não existe mais, e o futuro ainda não existe.
Como, então, medimos o tempo, se o passado não existe e o futuro também não? Não podemos nem mesmo dizer que o passado foi longo, pois não há o que possa ter sido longo, já que ele não existe no momento em que o dizemos. Ou seja: como dizer que o passado foi longo, se não há o que possa ter sido longo? O mesmo se aplica ao futuro.
E quanto ao presente? Este, é claro, inegavelmente, existe, de algum modo. Mas, será que o presente pode ser longo? Agostinho usa o exemplo de cem anos presentes. Serão eles longos? Ora, mas o primeiro desses cem anos é presente, e os outros 99 são futuros e, portanto, ainda não existem. Quando o primeiro ano passar, o segundo será presente, o primeiro, passado, e os outros 98, futuros. Logo, cem anos não podem ser presentes.
Mas o ano se subdivide também em semanas, e o mesmo problema se apresenta. Mas a semana também se subdivide em dias, e os dias em horas, e as horas em minutos, e assim por diante. O que resta, então, que não possa ser subdividido e que, portanto, seja, de fato, presente? Um instante que não tem duração. O presente nada mais é do que um instante que, tão logo seja, deixa de ser, por não ter extensão nem duração.
Contudo, apesar do problema, percebemos os intervalos de tempos, e os comparamos entre si, medindo-os. Mas como fazemos isso? Não é possível medir o que não existe, logo, não se pode medir o passado e o futuro. E o presente não tem duração, não podendo, também, ser medido.
A solução de Agostinho para o problema é engenhosa e totalmente inovadora. Ele diz o seguinte: o passado e o futuro só existem no presente. Pois o passado existe como lembrança do que já foi, e o futuro existe como antecipação do que será. É desse modo que medimos o tempo. Ao dizermos que um certo poema é longo, por exemplo, sabemos disso porque lemos o poema e, na medida em que lemos, guardamos na memória o que já passou do poema, mantemos a atenção no que estamos lendo, e projetamos no futuro o que leremos. Ao terminarmos o poema, tudo virou lembrança, passado, e nossa memória nos diz sobre a duração do poema.
A originalidade de Agostinho deve-se ao compreender de que somos seres temporais e que, portanto, não podemos falar do tempo como se fosse um objeto exterior. Nossa compreensão do tempo é psicológica, e é assim que lidamos com ele, internamente. À pergunta “com que meço eu o tempo”, Agostinho responde: com meu espírito.
Se resta a dúvida sobre como diminui o futuro, se ele ainda não existe, Agostinho diz que “o futuro não é um tempo longo, porque ele não existe; o futuro longo é apenas a longa expectação do futuro. Nem é longo o tempo passado porque não existe, mas o pretérito longo outra coisa não é senão a longa expectação do passado”.
É crucial notar que Agostinho fala aqui de um tempo psicológico, em contraste com um tempo ontológico, exterior ao ser humano. Portanto, Agostinho não está negando a existência do tempo ontológico, como possa parecer, mas sim diferenciando-o do tempo psicológico, que só existe desse modo, ou seja, como lembrança, atenção e projeção.
Outro ponto interessante é que Agostinho abriu as portas, com essa análise do tempo, para inúmeros filósofos que depois dele vieram. Através da internalização do tempo na consciência, foi possível o surgimento de grandes pensadores e obras como Heidegger com o “Ser e tempo”. Mesmo antes de Heidegger, temos Kant, com a “Crítica da Razão Pura”, que transforma o tempo numa das categorias do entendimento, pelas quais acessamos os fenômenos. Ambos os casos mostram pensadores que analisaram o tempo como sendo interno ao ser humano. Claro que a abordagem desses dois autores é muito diferente da de Agostinho, mas é inegável sua importância para que célebres pensadores tenham chegado a suas conclusões.
Em suma, podemos ver, com isso, que Agostinho foi um filósofo extremamente rigoroso em seu raciocínio, e frutífero em vários âmbitos. É comum haver desprezo para com ele por ter sido um pensador religioso, e por seu modo de escrita, sempre citando Deus e louvando-o, mas isso é leviandade. Suas posições não devem ser rejeitadas apenas pelo fundo religioso que tem, mesmo porque há casos bastante claros onde esse fundo religioso pode ser deixado de lado. A questão do tempo é uma delas.
Cito aqui, a título de exemplo, outro campo no qual Agostinho se destacou e deixo uma contribuição significativa: a literatura. Agostinho é conhecido, juntamente com Jean-Jacques Rousseau e Henry Miller, por sua inovação no âmbito da auto-biografia. Ele foi, em suas Confissões, extremamente honesto, sem desvirtuamentos de sua vida, e o valor literário dessa obra é inegável. Rousseau e Miller, como dito, também se destacaram, mas Agostinho foi o primeiro e, sem dúvida alguma, ajudou a firmar o gênero. Outro indício inegável de sua genialidade.

JORNAL DA CULTURA DEBATE: OS PERIGOS DO BOLIVARIANISMO NA AMÉRICA DO SUL


Nesta edição do jornal da cultura é trazido para o debate na bancada os perigos do bolivarianismo para a democracia do Brasil, com a participação do filosofo Luis Felipe Pondé, vamos ter opiniões objetivas que nos ajudarão a entender este sistema.

PROGRAMA DA PUC-SP DEBATE SOBRE ÉTICA COM O FILOSOFO E PROFESSOR OLAVO DE CARVALHO


O programa diálogos impertinentes da PUC-SP vai trazer a debate um assunto que está em foco nos nossos dias, afinal qual a utilidade da ética em relação a nossa sociedade hoje?

CAFÁ FILOSOFICO DEBATE: A EXISTENCIA DE DEUS - PROF. TASSOS LYCURGOS UFRN


Neste vídeo veremos um debate muito importante e de extrema relevancia para todo ser humano que crer ou não em Deus, um bate papo elucidativo e objetivo com o Professor Tassos Lycurgos da UFRN

MISSÕES NA COREIA DO NORTE - UMA DESAFIO PARA A IGREJA HOJE!


Mesmo diante da opressão de um país comunista, o evangelho da cruz de transformado vida e resplandecido a luz em meio as trevas. Seja você também um parceiro nesta obra, orando, contribuindo e mobilizando pessoas em prol dos nossos irmãos que estão lá.

UMA CRIANÇA TESTEMUNHANDO UMA FÉ DE GENTE GRANDE


Este vídeo reflete a transformação que Jesus Cristo causa nos corações dos pequeninos que recebem a sua palavra e são convertidos a ela.

NOÇÕES BÁSICAS DE HOMILÉTICA PARA PREGADORES INICIANTES


O QUE É HOMILÉTICA?

  CONCEITO:

   Disciplina Teológica que estuda a ciência, arte e a técnica de analisar, estruturar e entregar a mensagem do evangelho.

PRINCIPAIS TIPOS DE SERMÃO:

SERMÃO TEMÁTICO: É aquele cujas divisões principais derivam do tema, independentemente do texto.

Princípios básicos para a preparação de um sermão temático
- As divisões principais devem vir em ordem lógica e cronológica
- As divisões principais podem ser uma analise do tópico
- As divisões principais podem apresentar as varias provas de um tema
- As divisões principais podem ser repetições de uma palavra ou frase tirada das escrituras
- As divisões principais podem ter o apoio de uma palavra ou frase bíblica
- As divisões principais podem consistir num estudo de palavras que mostre os diversos significados de certa palavra ou palavras nas Escrituras.
- As divisões principais não devem apoiar-se em textos de prova fora do contexto

SERMÃO TEXTUAL: É aquele em que as divisões principais são derivadas de um texto constituído de uma breve porção da Bíblia.

Princípios básicos para a preparação de um sermão textual
- O esboço textual deve girar em torno de uma ideia principal, e as divisões principais devem ampliar o desenvolver da ideia.
- As divisões principais podem consistir em verdades ou princípios sugeridos pelo texto.
- Dependendo da perspectiva da qual o examinamos  é possível encontrar mais de um tema ou ideia dominante em um texto, mas cada espoco deve desenvolver somente um assunto.
- As divisões principais devem vir em sequencia lógica ou cronológica
- As próprias palavras do texto podem formar as divisões principais do esboço, uma vez que elas se refiram a um tema principal.
- O contexto do qual se tira o texto deve ser cuidadosamente observado e com ele relacionado.
- Alguns textos contem comparações ou contrastes que podem ser mais bem tratados ressaltando-se suas similaridades ou diferenças propositais
- Dois ou três versículos tirados de partes diferentes da Escritura, podem ser reunidos e tratados como se fosse um único texto.

SERMÃO EXPOSITIVO: É aquele em que uma porção mais ou menos extensa da Escritura é interpretada em relação a um tema ou assunto.

Princípios básicos para a preparação de um sermão expositivo
- Devemos estudar cuidadosamente a passagem bíblica sob consideração a fim de compreendermos seu significado e obtermos o assunto do texto.
- Palavras ou frases importantes do texto podem indicar ou formar as divisões principais do esboço.
- A ordem do esboço pode ser diferente da ordem da unidade expositiva
- As divisões expositivas principais podem ser extraídas das verdades importantes sugeridas pala passagem.
- Duas ou três passagens mais ou menos extensas, extraídas de várias partes da Bíblia, podem ser ajuntadas para formar a base de um esboço expositivo.
- Através da abordagem múltipla, podemos analisar uma passagem bíblica de varias maneiras e tiramos dois ou mais esboços inteiramente diferentes de mesmo trecho.
- Note o contexto da unidade expositiva
- Examine o contexto histórico e cultural da passagem, sempre que possível.
- Os detalhes do texto devem ser tratados correta, mas não exclusivamente

ERROS QUE DEVEMOS EVITAR EM UM SERMÃO: 
  
 Falhas na Comunicação 
Às vezes a algumas falhas na forma que comunicamos nossas ideias

- Falar rápido ou devagar demais 
- Falar alto ou baixo demais 
- Falta de organização no sermão
- Falha no caráter 
- Falta de conhecimento

Falha existentes na pregação
 
- Falta de preparação adequada
- Falta de sermões adequados as necessidades dos ouvintes
- O uso excessivo de uma linguagem não comum aos ouvintes
- Falta de criatividade
- Falta de exposição clara dos textos baseados nos princípios hermenêuticos homiléticos
- Falta de aplicação prática e pessoal

Perigos que devemos evitar no estudo da Homilética

- Criticismo – O perigo da critica excessiva
- Desanimo – O desanimo na preparação do sermão
- Artificialidade – Criar uma situação que não é sua
- Imitação – Imitar pregadores famosos
- Ênfase técnica e negligencia na espiritualidade

ESTRUTURA DE UM SERMÃO 

Princípios para a escolha de um texto:

 
      O uso de textos na pregação é imprescindível porque reforça o conceito de que a Palavra de Deus é a força motriz da pregação. Ao anunciar um texto bíblico como base de seu sermão. O pregador está implicitamente proclamando a autoridade da Palavra de Deus.

1.      Preferivelmente textos que expressem um pensamento completo.
2.      Textos claros que não tenham tanta dificuldade hermenêutica
3.      Escolha textos que falem primeiramente consigo.
4.      Escolha um texto objetivo para cada sermão.
5.      Evite usar vários textos como base para o mesmo sermão.

Princípios para elaboração da introdução:



     É o processo pelo qual o pregador procura preparar a mente dos ouvintes e prender-lhes o interesse na mensagem que vai proclamar.

1.      Em geral, deve ser breve
2.      Deve ser interessante e criativo
3.      Deve ser oportuna para ocasião e situação
4.      Deve levar a ideia dominante ao ponto principal da mensagem

INTRODUÇÃO BÍBLICA - PRINCIÍPIOS BÁSICOS



    A BÍBLIA: CONCEITO E ESTRUTURA
 
A Bíblia é uma palavra originada do derivado biblion, “rolo” ou “livro”, nome dado aos escritos sagrados inspirados por Deus (II Timóteo 3.16).

A Bíblia é composta ao todo por 66 livros, que se dividem em duas partes, Antigo Testamento e Novo Testamento, no AT encontramos 39 livros e no NT encontramos 27 livros que compõem o canon sagrado, a palavra testamento significa nesse caso a mesma coisa que aliança ou pacto.

Essas duas divisões bíblicas se classificam em quatro classes cada uma que são as seguintes:
AT: Pentateuco – 5 livros                                 NT: Evangelhos – 4 livros
      Históricos – 12 livros                                          Historia – 1 livro
      Poéticos – 5 livros                                             Epistolas – 21 livros
      Profetas Maiores – 5 livros                                Profecia – 1 livro
      Profetas Menores – 12 livros

COMO A BÍBLIA CHEGOU ATÉ NÓS? - INSPIRAÇÃO E COMPOSIÇÃO
 
A composição das sagradas escrituras foram fundamentadas em 3 pilares que são a base para a estrutura espiritual e escrita

- INSPIRAÇÃO: É a ação divina de Deus soprar a sua mensagem no coração dos autores bíblicos e eles por sua vez registrarem através de seus escritos
OBS: Deus inspirou as escrituras e não os escritores
         Deus inspirou os autógrafos (originais) e não as copias
         Deus inspirou os ensinos e não os atos

- ILUMINAÇÃO: É a ação divina de Deus nos fazer entender a sua mensagem, esclarecendo para nossas vidas os seus celestiais objetivos

- REVELAÇÃO: É a ação de Deus de trabalhar em nossas vidas para que de posse de sua mensagem e da nossa compreensão da mesma possamos proclamar sua verdade.

Vamos analisar também as principais correntes de pensamento em relação à bíblia e sua mensagem.

- MODERNISMO: Linha de pensamento que prega que a Bíblia é um livro comum como qualquer outro livro inspirado por homens, cheio de lendas e mitos e sem uma relevância especial para a humanidade.

- NEO - ORTODOXIA: Linha de pensamento que prega que a Bíblia se torna a palavra de Deus a partir de uma perspectiva existência em que só devo aceitar aquelas palavra que massageiem meu ego e as confissões positivas para minha vida.

- ORTODOXIA: Linha que prega a Bíblia como a palavra de Deus em sua totalidade e integridade, utilizando aplicativamente em sua vida como manual de fé e prática.

Obs: A palavra ORTODOXIA significa doutrina certa

PECULIARIDADES BÍBLICAS
 
Existem duas características bastante importantes a serem levadas em consideração em relação a inspiração bíblica, que são a inspiração verbal e plenária, vamos entender melhor sobre esses dois aspectos e suas implicações na inspiração dos escritos sagrados.

- PLENARIA: É a ideia de que a inspiração funciona da mesma forma em toda a bíblia de Genesis a Apocalipse, aonde podemos ver textos do AT que relatam acontecimentos do NT, e no NT menções de textos do AT, como o cumprimento da promessa da vinda do messias salvador.

- VERBAL: É a ideia que afirma que a bíblia é inspirada em toda sua literalidade, expressões e termos.

A palavra canon significa cana ou vara de medir,no NT esse termo era usado no sentido figurado referindo-se ao padrão ou norma de conduta (Gálatas 6.16). A bíblia é um livro auto autenticável e os concílios só reconheceram essa característica inerente nos próprios livros. Deus guiou os concílios de modo que o canon fosse reconhecido. A canonicidade dos livros do AT foram reunidos e reconhecidos por Esdras no 5 século antes de Cristo e no caso do NT esse reconhecimento veio depois dos apóstolos com os pais apostólicos da igreja primitiva no concilio de Cartago foram reconhecidos os 27 livros que comporem o NT.

Outro aspecto da composição bíblica bastante interessante é a questão da inerrancia das escrituras sagradas, o termo tem significado diferentes para pessoas diferentes o que tem causado discussões ate hoje sobre a posição mais digna a esta palavra, vejamos algumas linha de pensamento sobre o assunto.

- INERRANCIA ABSOLUTA: Sustenta que a bíblia inclui analises bem detalhadas de assuntos científicos e históricos e por conta disso ela é completamente verdadeira.

- INERRANCIA PLENA: Sustenta a ideia que a bíblia também é completamente verdadeira apesar de seu objetivo principal não ser de prestar informações cientificas e históricas  com detalhes.

- INERRANCIA ILIMITADA: Considera a bíblia não somente inerrante, mas também infalível no que diz respeito a suas referencias doutrinarias e em relação a salvação.